A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou, por meio do Departamento de Economia Rural (Deral), seu o relatório de plantio e das principais safras do estado.
O relatório semanal apontou que 100% das lavouras de milho verão no Paraná já foram colhidas até a última segunda-feira (25).
Já para a segunda safra, os trabalhos de colheita já começaram, com 2% de toda a área retirada dos campos. As lavouras restantes se dividem com 11% já em maturação, 56% em frutificação, 28% em floração e 5% ainda em descanso vegetativo.
Quanto à qualidade destas áreas, 41% estão boas, 43% estão em médias e 16% com condições ruins.
No último levantamento divulgado há uma semana, ainda eram 45% das áreas com boas condições no estado, uma queda de 4 pontos percentuais nos últimos sete dias.
B3
A Bolsa Brasileira (B3) operou todo o dia com movimentações negativas para os preços futuros do milho. As principais cotações caiam entre 0,91% e 1,73% por volta das 16h31 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à R$ 44,79 com desvalorização de 1,73%, o setembro/20 valia R$ 43,50 com baixa de 0,91%, o novembro/20 era negociado por R$ 46,25 com perda de 1,39% e o março/21 tinha valor de R$ 47,00 com queda de 1,32%.
As cotações do milho no Brasil sentiam reflexo das movimentações negativas do câmbio. Por volta das 16h27 (horário de Brasília) a moeda americana caia 1,08% e era cotado à R$ 5,28.
Em nota, a consultoria Dellagro informa que o comprador de milho demanda o cereal apenas para se abastecer no curto prazo, enquanto os vendedores buscam negociações com milho novo entrando no cenário. “O mercado olha com cuidado a queda forte e acentuada do dólar e suas consequências nos mercados derivativos”.
Mercado Externo
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), a quarta-feira (27) termina com leves elevações para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,50 e 1,50 pontos.
O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,20 com alta de 1,50 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,25 com valorização de 1,25 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,34 com ganho de 0,50 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,46 com estabilidade.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,31% para o julho/20 e de 0,31% para o setembro/20, além de estabilidade para o dezembro/20 e para o março/21.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho subiu depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que o plantio era mais lento do que o esperado em uma atualização semanal do progresso da colheita, mas os ganhos foram limitados pelas preocupações contínuas sobre a demanda fraca e a ampla oferta de grãos.
“O progresso do plantio está mais atrasado do que o pensamento comercial e o clima daqui para frente é um pouco preocupante”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercado agrícola do Zaner Group em Chicago.
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